segunda-feira, 20 de outubro de 2008

SAIBA MAIS

A QUALIDADE DOS AMBIENTES BRASILEIROS

Para uma boa parte dos moradores do MEIO URBANO, a natureza é entendida como uma série de elementos ou fenômenos mais ou menos desconexos, apesar de estarem integrados ao seu cotidiano. As chuvas de verão para o paulistano e para o carioca estão mais associadas a inundações e engarrafamentos de trânsito do que à dinâmica atmosférica. As áreas verdes, como os bosques e os parques, quase sempre são vistas pelos curitibanos como espaços de lazer e até mesmo como o pulmão da cidade, mas não necessariamente como um ambiente que abriga uma enorme diversidade de relações.

No MEIO RURAL, por outro lado, as pessoas costumam ter uma maior percepção dos ritmos da natureza. Conforme a direção e a intensidade dos ventos, é chuva que se aproxima, podendo significar bons resultados na colheita. Por outro lado, o sentido utilitário que é atribuído ao solo impede que as matas sejam preservadas. Ou seja, tanto no espaço urbano como no rural, a natureza é concebida como algo a ser adaptado às necessidades humanas. O entendimento de sua dinâmica e os reflexos da ação antrópica sobre seus elementos parece ocupar um plano secundário, como se tudo que cerca a sociedade humana fosse infinito e passível de ser consertado pelo próprio homem.

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